sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PROJETO INTEGRANDO AS TIC's

Instituição Universidade Federal do Amapá.
Curso: fORMAÇÃO CONTINUADA EM Mídias na educação – ciclo avançado
Tutora: Poliana Pontes Lima
Atividade: 3 Etapa: III
Aluna Cursista: Luzimar da Conceição Silva
Turma: C
1 – IDENTIFICAÇÃO:
Escola Estadual Maria Neusa Carmo de Souza
Direção: Raymundo Magalhães Ferreira
Diretora adjunta: Maria do Socorro Gaia
Secretaria escolar: Izoneide Barbosa dos Santos Chagas

1.1 - Multiplicadores dos Ambientes:
BIBLIOTECA
> Mariana Gomes
> Maria José Amaral
> Nalú Maria Morães Costa
> Nivalda Aguiar Nunes

TV ESCOLA
> Macrivane Lima de Aquino
> Vera Lúcia da Silva Tavares

LIED
> Luzimar da Conceição Silva
> Neuronizia Pires

Coordenadora de Projetos:
> Luzimar da Conceição Silva
2 – TEMA DA PROPOSTA:
INTEGRANDO AS TIC's

3- INTRODUÇÃO:
As modernas formas de comunicação eletrônica estão provocando mudanças radicais no paradigma educacional do mundo inteiro. A sala de aula, cujo modelo de ensino de massa remonta á era industrial, começa a conviver de forma contundente, com novas maneiras de estabelecer a relação professor-aluno. A escola vai ao aluno, seja utilizando o meio mais tradicional – material impresso, via correio ou encartado em jornais ou de geração mais avançada, como o rádio, audiocassete, TV, DVD , data-show e videocassete. Vai também aos que se valem das tecnologias de informação e da comunicação como ferramenta de intercambio ingressado a qualquer hora e em qualquer lugar. Assim, não se pode mais admitir a exclusão, no ambiente da escola, do uso de tecnologias tão corriqueiras. Então, a internet vem influenciar a maneira das pessoas trocarem informações, conversar, comunicar, buscar informações, etc.......... Possivelmente, a invenção da internet terá o mesmo impacto que teve, a criação da imprensa por Gutenberg.
Desta forma, a revolução tecnológica, por sua vez, cria novas formas de socialização, processos de produção e até mesmo novas definições de identidades individuais e coletiva. Diante desse mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o homem, a educação surge como uma útopia necessária indispensável á humanidade na sua construção da paz, da liberdade e da justiça social. Deve ser encarada, conforme o Relatório da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI, da Unesco “ entre outros caminhos e para além deles, como uma via que conduz a um desenvolvimento mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar opressões e as guerras”.

4 – JUSTIFICATICA:
A chegada das tecnologias de informação e comunicação ( TIC's ) na escola traz desafios e problemas, cujas soluções vão depender do trabalho pedagógico que se realiza. Como vivemos em um cenário sócio- cultural que afeta e modifica nossos hábitos, nossos modos de trabalhar e de aprender, além de introduzir novas necessidades e desafios relacionados á utilização das TIC's é preciso descobrir novos caminhos e modos de atuar que favoreçam um dialogo com a tecnologia ao promover sua inclusão.
Desta forma, há inúmeras semelhanças entre a ato de escrever no papel e na tela do computador, nós o manuseamos numa dinâmica diferente do modo como lemos e escrevemos no papel “indo e voltando, fazendo destaques, inserções” e isso nos leva a novas estrategias de escrita e leitura, interferindo na compreensão e em nossos modos de escrever e ler. ( Cascarelli e Ribeiro, 2005,p.54)

5- OBJETIVOS:
GERAL:
Reconhecer a importância das tecnologias em nossas vidas e começar a compreender a necessidade de cada vez mais aproximarmos a escola do mundo tecnológico.

ESPECIFICO:
> Fomentar os mais diversos tipos de atividades e desenvolver ações como forma de frisar a inclusão as múltiplas tecnologias como meio de comunicação
> Promover a existência dos mais variados tipos de comunicação tecnológica
> Quebrar os tabus, transformando a comunidade escolar do conhecimento para a promoção do respeito as novas tecnologias.
> Desenvolver a competência dos alunos para analisar e fazer leitura crítica dos meios de comunicação tecnológica a partir do conhecimento das linguagens, das condições de produção e recuperação.
6 – PÚBLICO ENVOLVIDO
Gestor, Professores, Coordenadores Pedagógicos, alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA Médio

7 – METODOLOGIA
A comunicação é um componente tão natural e essencial em nossas vidas que muitas vezes nem nós damos conta de como ocorrem seus processos. Assim, podemos discutir longamente sobre interação, mas o fundamento aqui é compreender o papel das tecnologias na interação.
Desta forma, iremos desenvolver este projeto em ( 03) três ambientes: TV Escola, Biblioteca e LIED. Temos como proposta trabalhar o projeto Pedagógico possibilitando a aprendizagem compartilhando conhecimentos e informações. Por isso, é importante conhecer diferentes ferramentas e suas possibilidades de forma crítica e criativa. Assim, cada turma será dividida em (03) três grupos com o mesmo tema para pesquisa, adotaram o critério de sorteio para ocuparem os diferentes ambientes de aprendizagens e serão acompanhados e orientados pelo educador (a) e o formador (a) de cada ambiente. Após realizada tal pesquisa construíram formas diferenciadas de apresentação dos trabalhos na sala de aula, ou a critério junto ao professor.
8 – MÌDIAS E TECNOLOGIAS A SEREM UTILIZADAS
Computadores, Internet, Hipertextos.
9- CRONOGRAMA PARA 2010

MES AÇÕES CLIENTELA

FEVEREIRO Apresentação do Projeto Professores
Gestor Escolar
Corpo Administrativo da Escola

MARÇO e ABRIL Conhecer diferentes ferramentas Professores
e suas possibilidades de forma
critica e criativa

MAIO e JUNHO Conhecer diferentes ferramentas e suas Alunos
possibilidades de forma critica e criativa

AGOSTO e SETEMBRO Desenvolver este projeto nos três Professores e alunos
ambientes: Tv Escola, Biblioteca e LIED

OUTUBRO Espaço livre para pesquisas na internet Professores e alunos

NOVEMBRO Oficina: Aprendendo a construie Slides, Professores e alunos
blogs, fotolog e portifólio

10- AVALIAÇÃO:

Nessa proposta a avaliação acontecerá sob a perspectiva de qualidade/ quantidade de interação nos ambientes diferenciados e está prevista e incluída nas próprias atividades a serem desenvolvidas na sala de aula, orientadas e avaliadas pelo educador.
Quanto as ações e metodologias deste projeto, está imbuída no próprio cronograma como forma de analisar as ações em que se propõe a forma como será o andamento das atividades.

11- CONCLUSÃO:

Não se pode falar em tecnologia de comunicação e educação se não houver uma interação contextualizada da realidade do educador para que este possa analisar o que o estuda dentro de uma perspectiva crítica, sabendo exatamente o que quer e o que será futuramente através dos trabalhos que desenvolve em sala de aula.
Este projeto pedagógico se propõe a trabalhar este tipo de atividade onde a interação de todos os educandos nas diversas formas de pesquisas poderá não só contribuir com o docente, mas na certeza de que tal atividade proposta possa fazer subsídios técnicos e acima de tudo práticos para o seu fazer pedagógico de dentro de sala de aula.


12- REFERENCIAS:

I > Direitos Humanos: Capacitação de Educadores / Maria de Nazaré Tavares Zenaide, et al. João Pessoa, volume 1,2. Editora Universitária /UFPB, 2008.

> Educação a Distância. 2. Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia educacional. I. Bastos, Beth. II. Brasil. Ministério da Educação Secretaria de Educação.

> TV na Escola e os Desafios de Hoje: cursos de Extensão para professores do Ensino Fundamental e Médio da rede pública UniRede e Seed/MEC/ Coordenação de Leda Maria Rangearo Florentim e Vânia Lúcia Quintão Carneiro- Brasília: Editora Universidade de Brasília, Módulo 1,2 e 3. 2ª edição revisada, 2002.

> PVN: Ministério da Educação, Secretaria de Educação e Tecnologia – Brasília: Ministério da Educação, 1999.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ensinando e Aprendendo com o Hipertexto: Criando um portfólio em hipertexto, o seu hiper-portfólio

Ensinando e Aprendendo com o Hipertexto: Criando um portfólio em hipertexto, o seu hiper-portfólio

Um novo espaço de Escrita

TEXTO E HIPERTEXTO
Além de se afirmar que o hipertexto é um novo espaço de escrita,
é comum ouvir-se que o hipertexto representa uma novidade radical,
uma espécie de novo paradigma de produção textual. A rigor, ele não é
novo na concepção, pois sempre existiu como idéia na tradição ociden-
tal; a novidade está na tecnologia que permite uma nova forma de tex-
tualidade. O hipertexto, aliado às vantagens da hipermídia, consegue
integrar notas, citações, bibliografias, referências, imagens, fotos e ou-
tros elementos encontrados na obra impressa, de modo eficaz e sem a
sensação de que sejam notas, citações etc. Em suma, subverte os mo-
vimentos e redefine as funções dos constituintes textuais clássicos.
Perfetti (1996, p. 157) inicia sua análise da relação entre texto e
hipertexto afirmando: “Entre o texto e o hipertexto está o hiper.” E
então se indaga “se há algo mais que conecte os dois além de uma raiz
morfemática comum”. Em seguida, Perfetti reclama da trivialidade com
que se desenvolveram os estudos sobre o hipertexto e da falta de aten-
ção para certas questões centrais. Por fim, Perfetti propõe uma agenda
para o futuro que constaria na análise da relação definida como “relação
processo versus uso”.
Para Perfetti, a questão central não está em discutir qual a relação
entre texto e hipertexto e sim em admitir que se trata de textos. A inda-
gação seria sobre "como leitores usam os diferentes tipos de informação
e a urdem em que elas são usadas" (p. 158). Assim, é relevante saber
como os leitores integram em seus conhecimentos as informações tex-
tuais que vão recebendo ou acessando. O problema não é o acesso em si
nem a quantidade de coisas acessadas, mas o uso que é feito dos textos
acessados, isto é, o seu processamento. E aqui é irrelevante se se trata
de um texto impresso ou de um hipertexto eletrônico.
Muitos autores além de Perfetti já apontaram com certa ênfase a
ausência de estudos básicos na questão do hipertexto. Frisou-se em
demasia a não-linearidade e utilizou-se-a de forma indiscriminada e até
ingênua como uma tecnologia para euforicamente criar textos de toda
ordem.
Uma das idéias centrais da atual Lingüística de Texto é a da não-
monoliticidade de sentido do texto, já que o texto é uma proposta de
sentidos múltiplos e não de sentido único. Também se postula hoje (v.
Beaugrande, 1997), que o texto é plurilinear na sua construção. Veja -se
o caso das interpretações anafóricas, da identificação referencial dos
dêiticos ou da desambiguação não-imediata, mas ainda contextual. Por
isso, julgo possível dizer que a não-linearidade do hipertexto tem sua
contra-parte no texto impresso. São aspectos diversos, mas de funções
similares.
Neste sentido, imagino que as teorias do texto, tal como as co-
nhecemos, auxiliam na compreensão do funcionamento do hipertexto.
A inovação trazida pelo hipertexto não está no uso específico da língua
enquanto atividade sócio-cognitiva, mas na sua apresentação virtual,
resolvendo em parte o dilema proposto por Beaugrande (1997) entre o
virtual e o real. Dada sua natureza essencialmente topográfica e suas
possibilidades de ligações instantâneas multilinearizadas, o hipertexto
cria um novo “espaço de escrita", tal como sugeriu Bolter (1991).
Em suma, o hipertexto é um bom momento para a revisão de no-
ções que por vezes foram tidas como estruturais ou factuais e que agora
passam a ser consideradas como essencialmente funcionais. Entre elas
estão as de autor e leitor, bem como de centralidade tópica, coerência e
referenciação.
Observando detidamente alguns trabalhos mais técnicos com o
hipertexto, tais como os de Dee-Lucas (1996), com análises sobre a
diferença de rendimento na leitura de um hipertexto na forma de indi-
cadores hierarquizados e um hipertexto na forma de listas de entradas
ou na forma de uma página corrida com ligações (links) para acesso, e
considerando os estudos de Foltz (1996) com uma revisão da literatura
sobre as aplicações do hipertexto, constatamos que, em suas análises,
todos se apóiam nas conquistas da Lingüística de Texto já nossas co-
nhecidas.


rle.ucpel.tche.br/php/edicoes/v4n1/f_marcuschi.pdf

Falando do Hipertexto

SEED-AP
Tecnologia na Educação Ensinando e Aprendendo com as TIC's
Tutor: Antônio Rangel Costa
Cursista: Luzimar da Conceição Silva
Unidade 2: Turma 3:Internet hipertexto e hipermídia
Atividade: 2.3

O que é um Hipertexto ?


O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.
Além de se afirmar que o hipertexto é um novo espaço de escrita, é comum ouvir-se que o hipertexto representa uma novidade radical, uma espécie de novo paradigma de produção textual. A rigor, ele não é novo na concepção, pois sempre existiu como idéia na tradição ocidental; a novidade está na tecnologia que permite uma nova forma de textualidade. O hipertexto, aliado às vantagens da hipermídia, consegue integrar notas, citações, bibliografias, referências, imagens, fotos e outros elementos encontrados na obra impressa, de modo eficaz e sem a sensação de que sejam notas, citações etc. Em suma, subverte os movimentos e redefine as funções dos constituintes textuais clássicos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Projeto Interdisciplinar: Um desafio para o Hipertexto

IDENTIFICAÇÃO:

Escola Estadual Maria Neusa Carmo de Sousa
Direção: Raymundo Magalhães Ferreira
Diretor Adjunto: Mª do Socorro Gaia
Secretaria Escolar: Izoneide Barbosa dos Santos Secretaria

MULTIPLICADORES DOS AMBIENTES:

1-BIBLIOTECA

> Mariana Gomes
> Maria José Amaral
> Nalú Mª Morães Costa
> Nivalda Aguiar Nunes

2- CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO:

> Aurilene Tertuliano da Silva
> Luizete Nunes Costa
> Mª Altamira Pereira Avelino
> Melina Leal Faria
> Suely Silva de Araújo

3- COODENADORA DE PROJETOS:
> Luzimar da Conceição Silva

4- COORDENADORES POR ÁREA:
> Ciências Exatas: Anne Crystiane da Silva Marques
> Ciências Humanas: Francisco das Chagas Morães
> Ciências da Linguagem: Pedro Barbosa Souza

4-LABORATÓRIO DE INFORMATICA: ( LIED )
>Luzimar da Conceição Silva
>Neuronizia Pires

5-TV ESCOLA
> Macrivane Lima de Aquino

INTRODUÇÃO; Voltada para a formação do indivíduo, a interdisciplinaridade propõe a capacidade de dialogar com as diversas ciências, fazendo entender o saber como um e não partes, ou fragmentações (FAZENDA, 1994).

Este projeto visa desenvolver ações para implementação do processo ensino-aprendizagem, tendo como eixo temático a interdisciplinariedade. Como a escola em nossa sociedade é a segunda responsável pelas relações de sociabilidade, o aprendizado é experimentado na ótica do grupo sob regras e valores.
Neste contexto, não podemos mais separar as pessoas entre as “mais” e as “menos” capazes. Hoje pela maior facilidade no acesso ás informações e ás constantes interações sociais, todas querem e exigem mudanças.
Desta forma, para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar e valorizar a diversidade cultural que a constitui; com esse pensamento a E. E. Mª Neusa Carmo de Sousa oportuniza aos professores tomar consciência de seu papel na transformação de seus alunos, possibilitando a desenvolver ações que interaja com o Projeto. Assim, as experiencias das temáticas estudadas, e pesquisadas experimentadas das áreas de ciências exatas, humanas e lingüística retomam essa mesma perspectiva. Porém, é preciso fomentar os mais diversos tipos de atividades nestas áreas e desenvolver ações de punho cultural, educativo, informativo, e uma orientação, como forma de reconhecimento da diversidade social, frisando que o sucesso dessas ações depende de um esforço conjunto dos diversos atores sociais, como professore, alunos e comunidade em geral.
Portanto, a interdisciplinariedade garante acesso e condição social e individual aos alunos ao se integrarem ás áreas das ciências e suas tecnologias e as demais disciplinas que a compõem, proporcionando desta forma contato ativo e critico para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.

METODOLOGIA; Este projeto INTERDISCIPLINAR se desenvolverá durante o ano letivo; apontando a relação da sociedade e da cultura, em sua diversidade, na constituição do significado para os diferentes saberes.
Nesse sentido, é preciso que o fortalecimento do trabalho de equipe não resulte somente em vantagens, mas a interação de ambos contribua para que as diversas oficinas e palestras ministradas no percurso do ano letivo, confecção de materiais bem como as experiencias cientificas sejam pautadas nas competências de contextualização, proporcionando aos educandos e educadores uma linguagem interdisciplinar. Assim, é necessário frisar a contribuição do professor que será o mediador deste projeto, introduzindo em sala de aula a construção do conhecimento, de acordo com a proposta da escola que deverá assegurar a interdisciplinariedade e a contextualização nas áreas de ciências exatas, humanas, lingüística e suas tecnologias. Deste modo os textos e atividades diversificadas trabalhadas em sala de aula constitui suporte didático-pedagógico para que sejam analisados e discutidos com os alunos; sendo que a partir das reflexões originadas na leitura dos textos, o educador deverá alimentar o senso crítico do educando fornecendo-lhe instrumentos para interpretações densas acerca dos paradigmas dos mesmos.
Vale ressaltar ainda, que o educador deverá dispor de informações que se contraponham aos diversificados textos, motivando o educando a questionar, refletir e contribuir dando sugestões inovadoras. As experiencias cientificas estudadas, realizadas e comprovadas serão inseridas no decorrer do ano letivo para fazerem parte do projeto, na condição de aprendizes. Esse aprendizado deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si quanto da construção de um conhecimento cientifico em estreita relação com as aplicações tecnologias e suas implicações ambientais, sociais, politicas e econômicas. Tendo em vista que, a consciência de que o conhecimento cientifico é assim dinâmico e mutável ajudará o estudante e o professor a terem a necessária visão crítica da ciência. Então, não se pode simplesmente aceitar a ciências como pronta e acabada, ela deve ser percebida como uma criação do intelecto humano, e o aluno deve se sentir desafiado pelo jogo do conhecimento, e como qualquer atividade humana, também submetida a avaliação de natureza ética.
Considerando que, a escola recebe uma clientela diversificada ou seja, adolescentes, jovens e adultos, as oficinas e palestras serão ministradas em 02 ( dois) ciclos, por palestrantes convidados, como: Psicólogos, Policia Militar, ONG's não governamental, Enfermeiros, Corpo de Bombeiros, Secretaria Extraordinária de Politica para as Mulheres, Conselho Tutelar, dentre outros... bem como os sub-temas inseridos no projeto “Entendendo a Sexualidade”. Nessa visão, todas as atividades propostas no contexto interdisciplinar será analisada pelos educadores que farão a seleção dos materiais confeccionados durante o ano letivo de acordo com a abordagem de cada sub-tema para que possam participar do processo final, ou seja a culminância do projeto. Estas atividades visam a dar subsídios ao grupo para desencadear ações inovadoras que promovam a auto- estima dos alunos e os ajudem a desenvolver capacidades de participarem da comunidade escolar e para responsabilizarem-se pela vida pessoal e coletiva.
Portanto, neste processo final os blocos de salas da escola serão divididos em 03(três) áreas: Ciências Exatas, Humanas e Lingüística para exposição dos trabalhos confeccionados e selecionados durante o ano letivo.

JUSTIFICATIVA: A educação ao longo de toda a vida baseia-se em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, e aprender a ser.
Nesse sentido, o projeto interdisciplinar ocorre em dois espaços diferentes e inter-relacionados: O espaço “Familiar” e o espaço Social. Salientando que, a experiencia do convívio social é impossível reproduzi-lo na situação familiar. Desta forma, a experiencia socializadora proporcionada pela escola é insubstituível na formação de um cidadão livre e consciente de seus direitos e responsabilidades; incluindo-se nessa educação preparo para viver numa sociedade democrática, compreendendo os princípios éticos que devem regular o convívio social nas mais diversas situações.
Sabendo-se que o campo ético é, portanto um campo polêmico, pois ainda que todos concordem em relação as ações difundidas em palestras, oficinas, experiencias cientificas, jogos, danças, confecção de materiais pedagógicos dentre outros, inseridos no eixo temático do projeto, na prática estamos longe deles, e há situações em que é difícil saber como efetivá-los. Embora o discurso afirme a necessidade de se manter uma postura ética, em todas as atividades sociais, há diferentes valores sendo praticados, muitas das vezes contraditórios com esses discursos.
Por esse motivo a EEMNCS está preocupada com a ética, pois credita que para realizar este projeto em parcerias deve orientar o trabalho educativo, desde o ensino das áreas até as relações entre as pessoas no dia-a-dia da escola, inclusive com as famílias dos alunos.

CRONOGRAMA

MÊS
AÇỖES
OBJETIVOS

FEVEREIRO
> Apresentação do Projeto
> Discutir a importância da interdisciplinariedade inseridas no eixo temático a serem trabalhadas durante o ano letivo.

MARÇO
ABRIL
> Reunião para discutir as ações a serem desenvolvida nas áreas de ciências exatas, humanas e linguagem
> Garantir a interdisciplinariedade nas ações a serem trabalhadas.
MAIO
JUNHO
> Reunião para ampliação do Projeto Interdisciplinar.
> Inserir as ações do Projeto “Entendendo a Sexualidade”

AGOSTO
SETEMBRO
> Palestras diversificadas do Projeto “Entendendo a Sexualidade”, nos três (03) turnos, será na quadra da escola, um sub-tema para cada turno.
> Diminuir a evasão e a violência escolar.
> Participação da comunidade escolar com o proposito de socializar o que foi aprendido e discutido nas palestras; como instrumento de reflexão, avaliação e conscientização.

OUTUBRO
> Palestras diversificadas, um sub-tema diferenciado para cada turno, ministrado por palestrantes convidados.
> Confecção de material pedagógico na sala de aula com os alunos de acordo com o eixo temático das palestras.

> Aprofundar a visão da escola como formadora consciência critica e suas conseqüências na organização do espaço escolar, além de discutir a importância de projetos sociais, onde a comunidade está inserida e dos educadores que nela trabalham.

NOVEMBRO
Oficinas de trabalho:
* DST's
* Drogas
* Gravidez precoce
* Prevenção contra acidentes domésticos
* Ensino especial
* Confecção de Material pedagógico nas salas de aula.
> Sensibilizar e promover a conscientização dos educando e educadores em relação ao eixo temático, suas questões relevantes e suas potencialidades.

NOVEMBRO
> Culminância do Projeto:
> Socialização das atividades trabalhadas durante o ano letivo através de stands, torneio e apresentações diversas.

RECURSOS

HUMANOS:

> Alunos do Ensino Fundamentado, Médio e EJA
> Comunidade Administrativa da ESMNCS

MATERIAIS:

> Retroprojetor
> Caixa de Som
> Microfone
> Cartolinas
> Papel Cartão
> E.V.A
> Cola
> Tesouras
> MicroSistem
> Máquina Digital
> Faixas
> TNT
> Dentre Outros..........

REFERÊNCIAS:

> Direitos Humanos: Capacitação de Educadores/ Mª de Nazaré Tavares Zenaid, et . al-João Pessoa: Editora Universidade/UFPB. Fundamentos Culturais e Educacionais de Educação em Direitos Humanos, Volume 2,2008.

> Ministério da Educação, Parâmetros em ação, Ensino Médio: Linguagem, código e suas tecnologias, Secretaria de |educação \ Mídia e tecnologia – MEC, SEMTEC, 2001 - 340p

> Programa de Desenvolvimento Profissional Continuada: Ética e Cidadania no Convívio Escolar: Uma Proposta de Trabalho/ ministério de Educação.( Mec, SEFJ), 2000. 138 p.

OBJETIVOS:

GERAL: Adaptar as propostas presentes nas unidades de trabalho ás reais condições da escola na qual elas estão sendo implementadas.

ESPECIFICO:

> Explorar as temáticas e atividades do projeto, promovendo uma discussão real, de tal modo que, ao final, algumas idéias para solução dos problemas possam ser encontradas.
> Estimular a criação de canais que possibilitem a comunicação fluente e permanente entre a escola e a família dos alunos.
> Promover a participação dos alunos, possibilitando a eles o desenvolvimento da responsabilidade e da competência para o planejamento e para o encaminhamento de ações, seja no espaço escolar, ou na comunidade.
> Possibilitar aos educadores um momento de reflexão e avaliação da participação dos alunos na escola, a partir do que a escola possibilita a eles.

AVALIAÇÃO:Nessa proposta de trabalho a avaliação se desenvolverá em atividades processuais e somativa, sob a perspectiva de qualidade de interação, reflexão e estará vinculada diretamente aos demais critérios estabelecidos pelo professor responsável pela disciplina. Desta forma, permeando a inclusão nas próprias atividades em cada disciplina, identificando os critérios dentro dos PCN's. Também trabalhará a valorização do conhecimento e da criatividade que demanda os cidadãos capazes de aprender continuamente, o que exige uma formação geral, e não um treinamento especifico.

CONCLUSÃO: A Interdisciplinariedade do aprendizado não dissolve nem cancela a indiscutível disciplinaridade do conhecimento. O grau de especificidade efetivamente presente nas distintas ciências, em parte também nas tecnologias associadas, seria difícil de se aprender no Ensino Fundamental, estando naturalmente reservado ao Ensino Médio.

HIPERTEXTO

O que pesquisei sobre: Hipertexto:

O Hipertexto e suas aplicações Pedagógicas

A Internet pode trazer experiências enriquecedoras a nível de aprendizado, de troca de conhecimentos, de construção coletiva do hipertexto, proporcionados pela interatividade de alunos e professores. E Com as novas tecnologias inseridas na sala de aula, tanto o professor quanto o aluno vivenciam experiências inovadoras; é o acesso ao conhecimento social, político e econômico mais atualizado e abrangente quando se percebe a interdisciplinaridade em pesquisas dinâmicas agradáveis e prazerosas na utilização dos recursos tecnológicos.
A diversidade de textos lidos pelos alunos é importante, pois enriquecendo os alunos leitores; com visões de mundo diferentes umas das outras. Desta forma, a esfera educacional emerge, nesse contexto de reflexão da ação humana, enquanto espaço privilegiado para a construção de uma nova prática didático-pedagógica, a qual privilegia a autonomia e a liberdade do sujeito cognoscente. Assim, a especificidade da tecnologia de rede de computadores é apresentada a partir da identificação das suas características predominantes, suas potencialidades e limites para a esfera educacional. Entretanto, alguns seres humanos ainda são excluídos do acesso a essas tecnologias, ou possuem um acesso restrito. Essa questão necessita ser revisada, por novos investimentos governamentais. No Brasil há avanços, especialmente nos últimos anos, mas perante a velocidade do mundo das informações e das comunicações, novos investimentos são essenciais. Deve-se refletir sobre a importância das novas tecnologias nas diferentes áreas do conhecimento, mas deve-se questionar se esses avanços podem ou não ocasionar o isolamento dos sujeitos.
Diante do contexto, estamos em tempo de enovar, renovar mas para isto acontecer temos que começar de nós, traçar metas, objetivos tendo em mente que as tecnologias são mais um instrumento que vem a somar aos demais para nos auxiliar na construção dos conhecimentos de nossos alunos. A tecnologia hoje na escola facilita o acesso a diversas opiniões sobre determinado tema. O livro didático é uma ferramenta importante mas ele está centrado na posição de cada autor. Temos que avaliar diferentes informações para obter uma conclusão partindo de cada leitura. Com o uso da internet os assuntos estão em tempo real e isso facilita a compreensão.Cada tecnologia modifica algumas dimensões da nossa inter-relação com o mundo, da percepção da realidade, da interação com o tempo e o espaço. Antigamente o telefone interurbano-por ser caro e demorado- era usado para casos extremos. A nossa expectativa em relação ao interurbano se limitava a casos de urgência, economizando telegraficamente o tempo de conexão. Com o barateamento das chamadas, falar para outro estado ou país vai tornando-se mais habitual, e ao acrescentar o fax ao telefone, podemos enviar e receber também textos e desenhos de forma instantânea e prazerosa.
Desta forma, o computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas. E ao acrescentar o fax ao telefone, podemos enviar e receber também textos e desenhos de forma instantânea e prazerosa. Assim, O re-encantamento, não reside principalmente nas tecnologias -cada vez mais sedutoras- mas em nós mesmos, na capacidade em tornar-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças e que nos solicita a um consumismo devorador e pernicioso. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio.
Portanto, é frustrante, por outro lado, constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes ou autoritárias.


Referencias:
MORAES, Dênis. Planeta Mídia. Campo Grande; Letra Livre, 1998.
Globalização, Mídia e Cultura Contemporânea. Campo Grande; Letra Livre, 1997.
MORAN, José Manuel. Interferências dos Meios de Comunicação no nosso Conhecimento. INTERCOM Revista Brasileira de Comunicação. São Paulo, XVII (2):38-49, julho-dezembro 1994.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço ( Técnica e tempo, razão e emoção ), Editora Hucitec, São Paulo, 1996.

http://www.eca.usp.br/prof/moran/novtec.htm

cied.forumfacil.net/.../tecnologia-na-sala-de-aula-

www.portalobjetivo.com.br/colegio/.../artigo39.asp -

Criando um portfólio em hipertexto, o seu hiper-portfólio

Aqui registrarei meu trajeto no curso " Tecnologia na Educação" 100hs ministrado pelo tutor Antônio Rangel Costa do NTE-AP, também pretendo compartilhar minhas dúvidas e aprendizado com meus colegas de curso e outras pessoas interessadas.