quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Mundo Invisível

Os dicionários conceituam o verbete ubiqüidade como a condição de estar em toda parte ao mesmo tempo; onipresente. O termo é muito utilizado pela religião para designar a capacidade dos Deuses de estarem em todos os lugares ao mesmo tempo.
A origem etimológica da palavra, segundo o dicionário Houais (versão eletrônica), advém do verbete francês ubiquité, que adveio a partir do radical do advérbio latino ubíque, cujo significado é em ou por toda parte.
Aliás, na França, a ubiqüidade é tratada de forma muito mais incisiva do que na Inglaterra. Assume, por vezes, a idéia de super princípio e, em outras, até de postura frente ao mundo. Por isso, por lá, se fala muito, v. g., em ubiquité technologique, a fim de se sustentar a necessidade da dispersão da informática em todo território francês. Entretanto, ao refletir a frase de Mark Weiser “Invisível, mas em qualquer lugar a nossa volta”, Observa-se uma síntese magnífica, que resume o pensamento de todo um mundo no que ele possui de mais nobre e de mais puro. Síntese que exprime, preciso e fecundo o Espiritualismo moderno, comunhão universal que congregará, um dia, todas as consciências e todos os corações. (115) Foi me inspirando nesse sentimento espiritualista que cheguei, muitas vezes, a me associar às orações de meus irmãos das diferentes religiões. (115) “O Mundo Invisível e a Guerra”, Léon Denis, edição 1919, págs. 84, 85, 86. (Edição francesa). Analisando a questão em foco, ou seja, o mundo virtual, observa-se que ele nos proporciona estarmos presente de certa forma invisível, nas nossas atividades tecnológicas nas mídias em qualquer hora e em qualquer lugar.
Portanto, os gurus da tecnologia afirmam que uma das tendências futuras da computação é a ubiqüidade. Com essa palavra esquisita eles querem dizer que os computadores estarão espalhados por todas as partes. Já há algum tempo estamos vivenciando isso no nosso cotidiano através dos palmtops, telefones celulares, máquinas fotográficas digitais, carros luxuosos e, em breve, até na roupa que vestimos.


Referencias:
> Tirado do livro de Henri Regnault – A Morte Não Existe ( Com base nas Obras de Leon Denis)
> www.mamutemidia.com.br

Educação Tecnológica

A garantia de uma educação que ofereça possibilidades reais de progresso dentro do contexto social, econômico e político em que vivemos, a todo e qualquer cidadão, não deveria ser apenas um belo discurso apregoado em nossas leis. O não cumprimento deste preceito constitucional deveria resultar em penalidades a todas as pessoas que, responsáveis por essa ação, não proporcionarem reais possibilidades a seus alunos de atingirem metas e resultados que comprovadamente garantam a eles o esperado sucesso educacional.
Desta forma, as tecnologias que aumentam os poderes intelectuais do homem, e que estão centradas no computador digital, são mais recentes, tendo sido desenvolvidas em grande parte depois de 1940. O computador vem gradativamente absorvendo as tecnologias de comunicação, à medida que estas se digitalizam.
Portanto, a possibilidade de que tecnologias que tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias à educação, como é o caso do computador, possam, eventualmente, ficar tão ligadas a ela que se torna difícil imaginar como a educação era possível sem elas. A fala humana , a escrita, e, mais recentemente, o livro impresso, também foram inventados, provavelmente, com propósitos menos nobres do que a educação em vista. Hoje, porém, a educação é quase inconcebível sem essas tecnologias. Segundo tudo indica, em poucos anos o computador em rede estará, com toda certeza, na mesma categoria.


Referencias:
http://chaves.com.br/TEXTSELF/EDTECH/tecned2.htm#

A Construção do Conhecimento nos tempos atuais e as novas tecnologias

Com a Internet a disposição em sala de aula um significado de um texto ou de uma imagem,pode ser o que se espera que sejam os possivelmente apreendidos pelo aluno, podem não ser os que ele vai expor ao professor, depois de ter passado pela Internet; ele simplesmente pode reproduzir significados que, à primeira vista, nos vão parecer loucura ou simplesmente falta de aprendizado.
Para sabermos se houve progresso nessa aprendizagem, tem que ver - o que é que esses meios estão colocando, quais são seus objetivos e a partir dai mudar nossas avaliações escolares. Só depois disso poderemos decidir se o que queríamos que elas aprendessem é ou não mais válido e melhor do que o que de fato aprenderam. Ao contrario sera mais desastre,mais um fracasso na educação.
Diante do contexto, estamos em tempo de enovar, renovar mas para isto acontecer temos que começar de nós, traçar metas, objetivos tendo em mente que as tecnologias são mais um instrumento que vem a somar aos demais para nos auxiliar na construção dos conhecimentos de nossos alunos.
Desta forma, a esfera educacional emerge, nesse contexto de reflexão da ação humana, enquanto espaço privilegiado para a construção de uma nova prática didático-pedagógica, a qual privilegia a autonomia e a liberdade do sujeito cognoscente. Assim, a especificidade da tecnologia de rede de computadores é apresentada a partir da identificação das suas características predominantes, suas potencialidades e limites para a esfera educacional, ao tempo em que a sua aplicação.
Entretanto, alguns seres humanos ainda são excluídos do acesso a essas tecnologias, ou possuem um acesso restrito. Essa questão necessita ser revisada, por novos investimentos governamentais. No Brasil há avanços, especialmente nos últimos anos, mas perante a velocidade do mundo das informações e das comunicações, novos investimentos são essenciais. Deve-se refletir sobre a importância das novas tecnologias nas diferentes áreas do conhecimento, mas deve-se questionar se esses avanços podem ou não ocasionar o isolamento dos sujeitos.



Referencias :
cied.forumfacil.net/.../tecnologia-na-sala-de-aula-

www.portalobjetivo.com.br/colegio/.../artigo39.asp -

LETRAMENTO

Uma nova demanda surge na sociedade brasileira, fazendo com que nasça o termo letramento. No Censo até 1940, era perguntado às pessoas se sabiam ler e escrever, o que era interpretado como capacidade de escrever o próprio nome. Até estão, saber escrever o próprio nome atendia a demanda social.
Compreendia-se que os que respondessem positivamente eram alfabetizados. Após 1940, o Censo mudou a pergunta, indagando às pessoas se elas sabiam ler e escrever bilhetes simples, situação completamente diferente de 1940. A sociedade brasileira começa aí a reconhecer uma prática de leitura e escrita ainda que bastante trivial. O indivíduo teria não só que aprender a ler e a escrever, mas também a fazer o uso delas. Verifica-se, embora lenta, uma progressiva extensão do conceito de alfabetização em direção ao conceito de letramento: do simples saber ler e escrever em direção ao ser capaz de fazer uso dessas práticas.
É para atender essa nova demanda que surge o termo letramento.
O letramento é, então, um fenômeno de cunho social, e que salienta as características sócio-históricas ao se adquirir o sistema de escrita por um grupo social. Ele é o resultado da ação de ensinar e/ou de aprender a ler e escrever, e denota estado de condição em que o indivíduo ou a sociedade obtém como resultado de ter-se “apoderado” de um sistema de grafia, principalmente em uma sociedade grafocêntrica.




Referencias:

Revista Filosofia Capital
ISSN 1982-6613 Vol. 3, Edição 7, Ano 2008.

Possibilidades de Mudanças no processo de Ensino e Aprendizagem

A integração entre currículo e tecnologias potencializa mudanças na aprendizagem, no ensino e na gestão da sala de aula. Porém, essas mudanças se concretizam quando compreendemos a concepção de currículo que almejamos desenvolver, identificamos as características intrínsecas das tecnologias que devem ser exploradas em atividades pedagógicas com intenções e objetivos claramente especificados, bem como entendemos que “a questão determinante não é a tecnologia, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia”
(COSTA, 2005).
Assim, a palavra chave é a integração entre tecnologias e currículo que se estabelece numa ótica de transformação da escola e da sala de aula em um espaço de experiência, de ensino e de aprendizagem ativa, de formação de cidadãos e de vivência democrática, ampliado pela presença das tecnologias.
Diante do contexto, estamos em tempo de enovar, renovar, mas para isto acontecer temos que começar de nós, traçar metas, objetivos tendo em mente que as tecnologias são mais um instrumento que vem a somar aos demais para nos auxiliar na construção dos conhecimentos de nossos alunos.
Luzimar

Referencias:
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rocha.hiperlab.egr.ufsc.br